Faz um tempo já que penso sobre o futuro da TV, radio, revista, jornal e internet no Brasil e no mundo. Na verdade penso sobre estas mídias na ótica de publicitário e como essas mídias estão ou deverão mudar nosso jeito de trabalhar e vender campanhas.
Será que a TV está com seus dias contados? E o rádio? E o jornal? Dando uma olhada nos cases premiados em Cannes esse ano tenho cada vez mais a certeza de que essas mídias tem muito futuro e muito para oferecer. O aprendizado da avaliação dos cases premiados em Cannes é que a mensagem de cada um desses meios é que deve ser melhor avaliada e disseminada. Todos os meios devem e podem contribuir para a mensagem dentro do seu universo de mensagem e público.
A famosa frase clichê de que uma grande idéia é o centro de qualquer campanha já cansamos de ouvir, o pulo do gato seria conseguir fazer com que essa grande idéia consiga ser replicada como deve em cada um dos meios. Uma grande idéia apenas para um anúncio impresso ou filme de TV são ótimas, mas não podemos nos esquecer das outras plataformas como mobile, internet e suas diversas formas de comunicação. Então uma idéia que funcione apenas pra mídia impressa está com seus dias contados? Será que os nossos clientes (Brasil) estão realmente preparados para abraçar esse modelo? E as agências?
A campanha da T-Mobile que parou uma estação de trem para que pessoas contratadas dançassem é espetacular e muito bem feita. Vejam resumo do case aqui
ou o case do Melhor Emprego do mundo
ou o case do Zimbabwean Trillion Dollar Campaign
Estes são grandes exemplos de campanhas realmente integradas. Esse papo de 360° blábláblá que escutamos muitas vezes dos clientes e das agência não é colocado em prática como deve ser colocado, já que o papel aceita tudo. Não é mesmo?
Wilson Negrini
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